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O governador Elmano de Freitas entregou veículos e equipamentos às Regionais da Adagri na sexta-feira (26), em Fortaleza

Presente em todas regiões do estado, a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), recebeu 14 novos veículos e quatro drones para fortalecer ações de Defesa Animal e Vegetal. O governador Elmano de Freitas entregou a nova frota na manhã desta sexta-feira (26), durante evento no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Também estiveram presentes o titular da SDE, Salmito Filho; o presidente da Adagri, Elmo Aguiar; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amilcar Silveira; entre outras autoridades.

Segundo o governador, a aquisição dos veículos e equipamentos representa mais investimento para o fortalecimento da Agência e segurança para a produção cearense. “É um passo inicial para o fortalecimento da Adagri no Ceará. Só faremos isso com profissionais, melhores condições de trabalho, recuperação dos escritórios, veículos, drones. Isso faz com que aquele animal que entra no Ceará passe no posto de fiscalização, que não represente um risco de doença, assim como os vegetais”, garante Elmano de Freitas.

O governador Elmano de Freitas entregou veículos e equipamentos às Regionais da Adagri nesta sexta-feira (26), em Fortaleza

A melhoria nas condições de fiscalização para atender a demanda crescente dos produtores cearenses permite, ainda, a qualificação dos produtos, ampliando a entrada em mercados do Brasil e Exterior. É o que ressalta o secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho. “Nesse fortalecimento, há a possibilidade de a Adagri construir selos e qualificações e certificações que possam permitir aos nossos produtores ampliar o seu mercado. Isso significa mais produção, mais emprego e renda”, conclui.

A Adagri conta com 40 Escritórios de Atendimento instalados no estado e 14 Supervisões Regionais, que ficam localizadas nos seguintes municípios: Regional da Grande Fortaleza (Maranguape), Regional do Cariri (Crato), Regional do Centro Sul (Iguatu), Regional do Litoral Leste (Aracati), Regional do Litoral Norte (Marco), Regional do Litoral Oeste/Vale do Curu (Itapipoca), Regional do Maciço de Baturité (Baturité), Regional da Serra da Ibiapaba (São Benedito), Regional do Sertão Central (Quixadá), Regional do Sertão de Canindé (Boa Viagem), Regional do Sertão de Sobral (Sobral), Regional do Sertão de Crateús (Independência), Regional do Sertão de Inhamuns (Tauá) e Regional do Vale do Jaguaribe (Limoeiro do Norte).

O presidente da Adagri falou sobre a importância da renovação da frota, adquirida por meio de contrato de locação. “Isso vai dar um aporte muito importante. Os novos carros são a diesel, 4×4, com seguro total”, acrescentou.

Os veículos vão possibilitar maior segurança no deslocamento de profissionais como Hermeline Quirino, supervisora da Região do Maciço de Baturité. “Em nossa região trabalhamos com 11 municípios localizados no sertão e na serra. Dentre os programas sanitários que trabalhamos junto aos produtores, estamos concluindo a vacinação contra a febre aftosa, na qual devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos até os 24 meses. No Maciço de Baturité, nosso índice de vacinação está em 97%, o que é muito bom”, comemora.

Mais tecnologia

O trabalho de campo também ficará mais ágil e efetivo com os quatro drones adquiridos. Os equipamentos são do modelo DJI mavic 2 enterprise advanced, com alta precisão de georreferenciamento e câmera infravermelho. Os drones serão distribuídos para a Grande Fortaleza, Vale do Jaguaribe, Cariri e Serra da Ibiapaba. A Adagri, em parceria com a empresa que fabrica os drones, realizou o treinamento de 12 operadores.

Dimas Oliveira, gerente de Fiscalização da Adagri, explica a utilização dos equipamentos. “Essa câmera possibilita a gente ver, por exemplo, manchas de doenças em plantas através da tonalidade de cores. Também permite outras aplicações, como: contar rebanho bovino e verificar a questão do vazio sanitário que o Estado do Ceará estabelece tanto para o algodão quanto para a soja. Há um determinado período do ano que não pode ter planta, porque pode proliferar doenças. Então, a gente pode sobrevoar a área e ver se tem planta ou não”, detalha.