ARARIPE

A governadora Izolda Cela homologou, na quinta-feira (4), a chancela da Chapada do Araripe como Paisagem Cultural do Ceará. No início de 2023, a Chapada do Araripe integrará a lista indicativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para concorrer à chancela de Patrimônio da Humanidade junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“A chancela visa estabelecer a gestão compartilhada do território da Chapada do Araripe entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada, com ações de proteção para os 29 municípios que integram a área. Seguimos juntos pela valorização do patrimônio cultural do Ceará”, destacou a governadora Izolda Cela.

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“Essa é uma conquista e um passo importante num projeto mais amplo que estamos realizando, que é a Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade. Várias instituições estão envolvidas, a própria Secretaria da Cultura, a Fundação Casa Grande, a Urca, a Fecomercio, dentre outras instituições da região, para que a gente possa avançar nesse reconhecimento, compreendendo esse reconhecimento como um selo, não apenas para se colocar na parede, mas como um instrumento para o desenvolvimento sustentável da região, compreendendo patrimônio cultural do Sertão do Cariri e o patrimônio natural da Chapada do Araripe”, afirma Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará.

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A área a ser protegida pela chancela Estadual da Chapada do Araripe compreende os municípios cearenses da chamada “Zona Central do Cariri”, composta pelas cidades de Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha, Brejo Santo, Campos Sales, Crato, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Porteiras, Potengi, Salitre e Santana do Cariri. Compreende, ainda, os municípios da “Zona de Amortecimento”:  Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Barro, Caririaçu, Farias Brito, Granjeiro, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Penaforte, Tarrafas e Várzea Alegre.

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O Plano de Gestão a ser acordado entre as diversas entidades, órgãos e agentes públicos e privados envolvidos na patrimonialização da Chapada do Araripe, o qual será acompanhado pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), deverá ser elaborado em até 24 meses. A chancela deverá ser revalidada no prazo de até dez anos após a publicação do decreto de homologação.

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