Recorde foi alcançado com aumento na movimentação de contêineres, produtos siderúrgicos e pás eólicas
Os primeiros seis meses do ano foram finalizados com sucesso no Porto do Pecém, localizado a 60 quilômetros de Fortaleza. Isso porque pela primeira vez, desde que foi inaugurado em 2002, o terminal cearense movimentou mais de 10 milhões de toneladas num único semestre.
Para atingir a marca histórica, o Porto do Pecém registrou no mês de junho de 2021 a movimentação de 1.578.353 toneladas. Os desembarques somaram 1.103.138 toneladas, crescimento de 38% em relação ao movimentado em junho de 2020. Já os embarques totalizaram 475.215 toneladas, crescimento de 24% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram movimentadas 1.181.115 toneladas.
Assim, a movimentação acumulada de 2021, ou seja, de janeiro a junho deste ano, resultou na inédita marca de 10.037.467 toneladas, sendo 6.986.994 toneladas de desembarques e 3.050.473 toneladas de embarques. Um crescimento de 25% sobre o mesmo período de 2020, que foi de 8.025.915 toneladas.
“Mesmo em meio à pandemia nossos trabalhadores portuários não pararam de trabalhar um único dia. Esse esforço, esse empenho se traduz agora nesse número histórico de 10 milhões de toneladas movimentadas neste primeiro semestre. Mas o ano não acabou e seguiremos nos esforçando para fechar 2021 com outra marca positiva. Ganha o Pecém, ganha a economia do Ceará”, celebra Danilo Serpa – Presidente do Complexo do Pecém.
Movimento por Navegação
A navegação de cabotagem totalizou 5.776.198 toneladas, um crescimento de 39% sobre 2020. Nos desembarques de cabotagem os principais produtos movimentados foram: minérios (2.243.570 t); combustíveis minerais (523.406 t); cereais (272.467 t); e ferro fundido (258.997 t). Já os principais embarques de cabotagem ficaram por conta das movimentações de: ferro fundido (419.167 t); sal (275.079 t); combustíveis minerais (231.060 t); e produtos da indústria de moagem (103.656 t).
A navegação de longo curso totalizou 4.261.269 toneladas, um crescimento de 10% sobre 2020. O Granel Sólido participou com 2.514.548 toneladas (59%), a Carga Solta com 1.336.853 toneladas (31%), o Granel Líquido com 209.122 toneladas (5%), e a Carga Conteinerizada com 200.746 toneladas (5%). Nos desembarques de longo curso os principais produtos movimentados foram: combustíveis minerais (2.339.324 t); ferro fundido (325.941 t); minérios (111.077 t); máquinas (24.726 t). Os embarques de longo curso tiveram como destaques: ferro fundido (985.255 t); combustíveis minerais (121.096 t); minérios (109.500 t); e frutas (75.107 t).
Movimentação de Contêineres
A movimentação acumulada de contêineres registrou a marca de 183.308 TEUs (110.963 unidades), crescimento de 21% sobre o resultado obtido no mesmo período de 2020. A cabotagem respondeu por 165.741 TEUs, crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. No longo curso, a movimentação foi de 17.567 TEUs, crescimento de 5% no comparativo com 2020. Em toneladas, a movimentação de cargas conteinerizadas apresentou resultado de 2.440.941 toneladas, crescimento de 19% em relação a 2020.
Sobre o Complexo do Pecém
O Complexo do Pecém (CIPP S/A) é uma joint venture e tem como acionistas o Governo do Ceará (70%) e o Porto de Roterdã (30%). Está localizado a cerca de sessenta quilômetros de Fortaleza e é formado por uma Área Industrial, pelo Porto do Pecém e pela ZPE Ceará.
O terminal portuário do Pecém é um terminal off shore de classe mundial, inaugurado em 2002. Portanto, um dos mais jovens terminais portuários do Brasil. Possui dois píeres e um terminal de múltiplas utilidades (TMUT) com um total de dez berços de atracação. Hoje o Porto do Pecém movimenta, principalmente, granéis sólidos, granéis líquidos, contêineres e cargas em geral, como frutas, placas de aço e componentes eólicos.