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Bope e Bepi da PMCE comemoram três anos de implantação dentro da nova reestruturação da corporação

Com o intuito de reconhecer a importância do trabalho realizado pelas unidades especializadas da Polícia Militar do Ceará (PMCE), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) parabeniza o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) por três anos de implantação, dentro da nova reestruturação da PMCE.

Com a mudança da Lei de Organização Básica da Polícia Militar do Ceará (PMCE), que alterou a estrutura organizacional e dispôs sobre os cargos de provimento em comissão, publicado em 18 de fevereiro de 2019, foram criados dois novos batalhões especializados, sendo estes o Bope e o Bepi, ambos pertencentes ao Comando de Policiamento de Choque (CPChoque). As unidades especializadas da Polícia Militar do Ceará são responsáveis por atender ocorrências de maior complexidade, ocorridas em todo o Estado.

Os integrantes desses batalhões recebem instruções e treinamentos específicos, voltados para o gerenciamento de crises. Conforme o coronel comandante-geral da Polícia Militar do Ceará, Márcio Oliveira, “toda essa capacitação dos integrantes das especializadas se faz necessário, pois são unidades táticas da PMCE que nunca podem falhar em ação”, afirma o comandante.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) é a unidade da Polícia Militar do Ceará que atua em ocorrências com reféns, roubos a bancos e atividades com explosivos, por exemplo. Atualmente é composto por duas companhias: Operações Especiais e Intervenções Táticas. Dentro de cada companhia existe uma equipe de negociação, com atiradores de precisão, esquadrão antibombas e um pelotão tático.

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O comandante-geral da PMCE reforça que, “esse batalhão especial é sempre acionado para resolução de ocorrências de maior complexidade. O Bope é composto por oficiais e praças extremamente treinados com as melhores práticas das unidades especiais de várias polícias do país, e até mesmo, de fora do Brasil”, destaca. As palavras do comandante são complementadas pelo comandante do Bope, tenente-coronel Gerlúcio Vieira. “Nossos policiais são capacitados dentro e fora do país, são profissionais acima da média, pois são empregados em ocorrências que demandam toda essa capacitação, essa preparação. Eles precisam estar em condições para atender as piores missões”, destaca. Ele também relata que o principal objetivo do batalhão é servir e proteger a população cearense da melhor forma possível.

As operações especiais na Polícia Militar do Ceará têm a constituição de seu primeiro grupo em fevereiro de 1988, com a criação do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), que atuava em situações de assaltos a bancos e sequestro de pessoas. Alguns anos depois, o Grupo Antissequestro e Assalto, conhecido como Gasa, foi extinto e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi implantado. Seu efetivo era encarregado por ocorrências de resgate de reféns, escolta de indivíduos perigosos e ações que envolviam bombas e explosivos, o que atualmente são atribuições do Bope.

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O subtenente do Bope, Robério de Sousa, está na corporação há 32 anos e continua firme no cumprimento da missão. “Tenho muito orgulho de estar aqui, muito orgulho mesmo. Já estou com 32 anos de Polícia e 52 anos de idade e ainda me sinto ‘um aço’. Quando você tem a polícia no sangue, na veia, fica aquela vibração”, destaca o policial.

 

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O Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (Bepi) é uma unidade que atua em suplementação às demais unidades operacionais da Polícia Militar, no interior do Estado. Ele é composto por duas companhias: a 1ª Companhia do 4° Batalhão (Bepi/Cotar) e a Companhia de Operações de Divisas (COD), que são responsáveis por realizar o patrulhamento tático rural.

“O Bepi também é responsável pelo alto número de prisões e apreensões de armas e de drogas no interior”, ressalta o comandante-geral da PMCE. O coronel Márcio Oliveira também afirma que o treinamento especializado desses militares proporciona o sucesso das missões.

“Os integrantes do Bepi são treinados para atuar em situações extremas, sejam de temperaturas ou terrenos geográficos. Eles têm como objetivo maior fortalecer as ações ostensivas da PMCE e de elevar a sensação de segurança do cidadão cearense em todo o interior do Estado”, relata.

“Nossos policiais atuam em ações de combate ao tráfico de drogas e contrabando nas divisas do Ceará, assalto a bancos e carros fortes, além de todos os tipos de ocorrências que acontecem no interior”, relata o tenente-coronel Gerardo Lourinho, integrante do batalhão. Para o capitão Edilson Brito, “o planejamento de ter essa companhia deu tão certo, que houve a necessidade de criar um batalhão. Hoje, estamos aqui para dar continuidade a tudo o que foi realizado desde o começo, tentando a cada dia, melhorar as condições de operar nesse nosso sertão”, afirma.

A 1ª Companhia do 4° Batalhão (Bepi/Cotar) atua em ocorrências como o combate ao tráfico de drogas e armas, roubo de cargas e nas ações contra instituições financeiras em localidades interioranas. A Companhia de Operações de Divisas (COD) atua da mesma forma, porém, com foco nas divisas do Estado. Ambas as companhias são subunidades do Bepi e têm a sua divisão em pelotões distribuídos de acordo com as peculiaridades geográficas do Ceará.

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