FENAJ e Federação Internacional dos Jornalistas, condenam ataques a jornalistas na Faixa de Gaza
FENAJ soma-se à Federação Internacional dos Jornalistas na condenação aos ataques a jornalistas que atuam na Faixa de Gaza e a civis e ao apelo por medidas para impedir novos ataques.
A Federação Internacional de Jornalistas apelou ao Conselho de Segurança da ONU, que se reúne nesta segunda-feira, 17, para que sejam tomadas medidas urgentes para impedir o ataque deliberado e sistemático de jornalistas em Gaza.
O apelo da FIJ, apoiado por suas entidades filiadas, entre elas a FENAJ, veio depois que um terceiro prédio de mídia, incluindo The Associated Press e Al Jazeera, foi destruído por bombas israelenses. A FIJ condenou veementemente o ataque. Mais de 30 jornalistas também foram agredidos ou detidos. Os serviços de Internet foram bloqueados.
Na esteira dos ataques, a Federação Internacional dos Jornalistas escreveu às autoridades israelenses, ao Secretário-Geral da ONU e a todos os membros do Conselho de Segurança, exigindo o fim da segmentação deliberada e sistemática da mídia e jornalistas e uma clara tentativa de silenciar aqueles que exercem o Jornalismo na Faixa de Gaza.
O Secretário Geral da FIJ, Anthony Bellanger, é enfático: “ Israel está violando suas obrigações internacionais. A Resolução 1738 do Conselho de Segurança da ONU exige especificamente que os Estados protejam os jornalistas e sua equipe de apoio que trabalham em ambientes de conflito. Essa segmentação ultrajante da mídia deve parar ”.
A FIJ pediu repetidamente ao governo israelense que investigue os ataques e assassinatos seletivos de trabalhadores da mídia palestina. A FIJ também denunciou a situação às Nações Unidas, apresentando queixas formais aos Relatores Especiais, em dezembro de 2020. A falta de investigações transparentes e a impunidade galopante para aqueles que cometem esses crimes são um terreno fértil para ataques contínuos contra a mídia em toda a Palestina e Israel.
Com Informações da Federação Internacional dos Jornalistas – FIJ / El País / AFP