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Em comunicado pouco antes das 5h (23h no Brasil), o presidente Vladimir Putin disse que anunciou uma operação militar para “proteger a população do Donbass”, a região do leste do vizinho na qual ele reconheceu áreas rebeldes pró-Rússia na segunda (21).

Até aqui, não há sinal de uma invasão total, já que Putin parece estar cumprindo o que havia prometido: enviar tropas para as áreas rebeldes. Mas equipes de TV da rede CNN ouviram explosões a distância na capital ucraniana, Kiev, e na principal cidade próxima do Donbass, Kharkiv.

Tudo indica que os russos estão bombardeando posições na área do leste que está dentro das antigas fronteiras de Donetsk e Lugansk, as províncias que têm hoje menos da metade de seu território dominado pelos aliados de Putin.

Se isso se confirmar, o que seria uma invasão de fato de uma área ocupada há oito anos se torna uma guerra contra forças ucranianas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou, em comunicado oficial da Casa Branca na noite desta quarta-feira (23) – hora dos EUA – , a decisão do líder russo Vladimir Putin de autorizar uma operação especial no leste da Ucrânia.

Biden afirmou que “Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia”

Sirenes de risco de ataques aéreos são acionadas em Kiev: 

 

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