Tasso e Ciro
Tasso e Ciro

Além do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que ficou em 3º lugar na eleição presidencial de 2018 – e anunciou de imediato a intenção de disputar novamente em 2022 –, o nome do senador Tasso Jereissati (PSDB) começou a ganhar força desde a semana passada.

Diferentemente de Ciro Gomes, Tasso nunca disputou o cargo mais alto do Executivo nacional. Contudo, também é apontado pelo próprio partido como uma terceira via, apresentando-se como alternativa à polarização do eleitorado.

Em entrevista ao jornal Estadão, Tasso Jereissati admite disputar prévias no PSDB para 2022 o parlamentar falou também sobre a polarização entre a esquerda e a extrema direita e sobre construção de uma terceira via.

O senador Tasso Jereissati admitiu neste domingo, 25, que pretende participar de prévias do PSDB para a escolha do candidato à Presidência pelo partido em 2022. Na última semana, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, sinalizou um movimento de incentivo para a candidatura do tucano à sucessão de Jair Bolsonaro.

Ao jornal Estadão, o parlamentar falou sobre a polarização entre a esquerda e a extrema direita e sobre construção de uma terceira via. “Não vejo como repetir o governo do PT. Então, está na hora do equilíbrio. Se dividir muito, ninguém vai ter (apoio para chegar ao segundo turno). Se meu nome servir para unir, em algum momento, vamos trabalhar nessa direção”, disse.

Além da entrada de Tasso no páreo, também participam da pré-candidatura do PSDB os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. As prévias internas do partido estão marcadas para outubro deste ano, porém, o parlamentar defendeu o adiamento para 2022. “Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte”, disse.

Futuro integrante da CPI da Covid, o cearense afirmou ao jornal ter ficado “extremamente lisonjeado” em ter sido chamado de “Biden brasileiro” por um grupo do PSDB que se refere a ele como o único político capaz de agregar forças no campo de centro.

Na última sexta-feira, 23, o presidente do PSDB no Ceará, Luiz Pontes, também defendeu a candidatura do senador. “O País vai precisar, nos próximos anos, de um presidente equilibrado, com experiência e maturidade. O Tasso foi três vezes governador, 16 anos senador, então ele transformou um estado em destaque”, avaliou.

Com O Povo/Estadão

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