Cearense Mayra Pinheiro, assessora da Saúde, conhecida como “Capitã Cloroquina” confessa que organizou ida a Manaus para difundir cloroquina

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Dra Mayra Pinheiro e Bolsonaro

A cearense é uma das seis pessoas que respondem a uma ação por improbidade administrativa movida pelo MPF

A cearense Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, conhecida como “Capitã Cloroquina”, alegou a responsabilidade pelo planejamento de uma comitiva de médicos que difundiu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 em Manaus, no Amazonas, dias antes de o sistema de saúde do Amazonas entrar em colapso, em janeiro. O depoimento foi dado ao Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas. As informações são do O Globo.

A cearense é uma das seis pessoas que respondem a uma ação por improbidade administrativa movida pelo MPF no Amazonas por conta da ação dos governos estadual e federal durante a crise no sistema de saúde do estado. Além dela, são alvos da ação o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o ex-secretário-executivo da pasta Élcio Franco, entre outros. Já há pelo menos um requerimento pedindo a convocação de Mayra para testemunha na CPI da Covid, informa o jornal.

“Todas as atividades que foram demandadas inicialmente foram feitas por mim porque foi delegada essa competência pelo ministro da Saúde (Eduardo Pazuello). Nós fizemos uma série de ações que foram planejadas inicialmente por mim. Uma delas foi de levar os médicos voluntários (às unidades de saúde)”, disse Pinheiro. A promoção de remédios sem eficácia e as ações do Ministério da Saúde são alvo das investigações da CPI da Covid no Senado.

“Essa questão dos tratamentos e da orientação aos médicos. Aí se insere a cloroquina e a hidroxicloroquina?”, questionou um procurador que conduzia o depoimento. “O ministério disponibilizou uma orientação para os médicos brasileiros para, que de acordo com a autonomia que foi dada a eles pelo Conselho Federal de Medicina e a sua autonomia de prescrever e a autonomia do paciente de querer, que eles pudessem orientar medicamentos com doses seguras (de remédios) como cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, que naquela época só tinham comprovação in vitro, e que hoje têm mais de 250 referências”, respondeu Mayra Pinheiro.

 Com informações do O Otimista

 

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